Por Ana Inês
Tão criativa quanto, e até mais instrutiva que a mania norte americana das “Cartas em caixas” (letterboxing), é a idéia do “Livro Livre” que está crescendo no Brasil.
Mesmo que as “Cartas em caixas” sejam divertidas, principalmente pelo lado inusitado e aventureiro de quem as esconde ou procura a partir das pistas divulgadas pela Internet, pode não ser uma brincadeira tão segura em alguns lugares que deixam vulneráveis aqueles que saem em busca do tesouro perdido. Alguém marca um determinado lugar, esconde uma caixa com uma caderneta de anotações, divulga na Internet e só espera que um interessado (às vezes descuidado) apareça. Talvez pra nossa realidade não seja uma boa.
Já, o “Livro Livre” pode de fato virar uma mania saudável e, de quebra, estimular e democratizar o hábito da leitura entre brasileiros de todas as idades e faixas sociais. A brincadeira sem fronteiras já registra quase 600 mil leitores livres em todo o mundo e funciona da seguinte maneira: em um determinado lugar público (bares, cibers cafés, paradas de ônibus...) você tem acesso a um livro já doado por um outro leitor. Pegue o livro emprestado, como se estivesse numa biblioteca, e repasse-o quando concluir sua leitura. Você pode deixá-lo em qualquer outro lugar público, para que outro leitor tenha a mesma oportunidade.
E, para quem já percebe no mundo literário muitas portas abertas, a brincadeira pode começar ainda em casa: indo à estante e soltando um de nossos títulos ao mundo dos leitores sem fronteira. Inclusive os infantis.
O livro livre começou a conquistar espaço no Brasil agora em 2007, mas já desperta a leitura itinerante desde 2001, quando o norte americano Ron Hornbaker, criou a “Bookcrossing”. Essa primeira versão em larga escala do “Livro Livre” surgiu a partir de outra dessas idéias que têm conquistado o mundo: a “Photo Tag”. Aqui, em cada cidade, o “Livro livre” assume um perfil. Alguns lugares já adotaram uma base de dados para registro e mapeamento dos livros itinerantes, tentando garantir que voltem ao local de origem ou que, pelo menos, seus leitores compartilhem experiências. Mas, também há aquele público que não está preocupado com o reencontro das obras e apostam mesmo na literatura como alternativa e força solidária.
Tão criativa quanto, e até mais instrutiva que a mania norte americana das “Cartas em caixas” (letterboxing), é a idéia do “Livro Livre” que está crescendo no Brasil.
Mesmo que as “Cartas em caixas” sejam divertidas, principalmente pelo lado inusitado e aventureiro de quem as esconde ou procura a partir das pistas divulgadas pela Internet, pode não ser uma brincadeira tão segura em alguns lugares que deixam vulneráveis aqueles que saem em busca do tesouro perdido. Alguém marca um determinado lugar, esconde uma caixa com uma caderneta de anotações, divulga na Internet e só espera que um interessado (às vezes descuidado) apareça. Talvez pra nossa realidade não seja uma boa.
Já, o “Livro Livre” pode de fato virar uma mania saudável e, de quebra, estimular e democratizar o hábito da leitura entre brasileiros de todas as idades e faixas sociais. A brincadeira sem fronteiras já registra quase 600 mil leitores livres em todo o mundo e funciona da seguinte maneira: em um determinado lugar público (bares, cibers cafés, paradas de ônibus...) você tem acesso a um livro já doado por um outro leitor. Pegue o livro emprestado, como se estivesse numa biblioteca, e repasse-o quando concluir sua leitura. Você pode deixá-lo em qualquer outro lugar público, para que outro leitor tenha a mesma oportunidade.
E, para quem já percebe no mundo literário muitas portas abertas, a brincadeira pode começar ainda em casa: indo à estante e soltando um de nossos títulos ao mundo dos leitores sem fronteira. Inclusive os infantis.
O livro livre começou a conquistar espaço no Brasil agora em 2007, mas já desperta a leitura itinerante desde 2001, quando o norte americano Ron Hornbaker, criou a “Bookcrossing”. Essa primeira versão em larga escala do “Livro Livre” surgiu a partir de outra dessas idéias que têm conquistado o mundo: a “Photo Tag”. Aqui, em cada cidade, o “Livro livre” assume um perfil. Alguns lugares já adotaram uma base de dados para registro e mapeamento dos livros itinerantes, tentando garantir que voltem ao local de origem ou que, pelo menos, seus leitores compartilhem experiências. Mas, também há aquele público que não está preocupado com o reencontro das obras e apostam mesmo na literatura como alternativa e força solidária.