Por Daniel Cruz
Putz!!! Depois de mais de cem dias de seca em Brasília, a chuva trouxe um gostinho de criatividade. Lembrei da “A Carneria” um frigorífico especializado em cortes de carneiro. No sábado, empolgado com o lindo dia de sol e a terra molhada, fui nadar e depois comprei cortes de ovelha para o almoço do domingo em família.
Acordei, li algumas páginas do livro Tia Júlia e o Escrevinhador, de Mario Vargas Llosa. Inspiradores, a chuva e o livro me levaram à cozinha. Lá, comecei a temperar, a gosto, a ovelha com sal; azeite; cominho; pimenta do reino moída na hora; três cascas de canela; taça de vinho tinto; alecrim e hortelã do quintal! Para refogar, o tradicional alho, cebola, coentro e tomate. Mexe e remexe, quando começou a cheirar, coloquei macaxeira e pressão.
Aí... Vem a melhor parte: abra um o vinho Ysern, Blend of regions, Tannat do Uruguay de cerro Chapeu e de Las violetas; fatie pedaços de queijo parmesão faixa azul e leia o trecho do livro de Vargas Llosa que diz:
“Nenhum de nós quatro tinha muita fome, de modo que nosso almoço consistiu em um sanduíche de queijo e uma coca-cola que tomamos de pé, no balcão. Depois fomos descansar. Apesar da noite em claro e das frustrações da manhã, tivemos ânimo para fazer amor, ardentemente, em cima da colcha de losangos, na luz rala e terrosa. Da cama, víamos os resíduos de sol que conseguiam filtrar-se com dificuldade, emagrecidos, aviltados, por uma alta clarabóia que tinha os vidros cobertos de sujeira. Imediatamente depois, em vez de nos levantarmos para encontrar nossos cúmplices no refeitório, adormecemos”.
Vale lembrar que tia Julia tem 32 anos e vive um romance ardente com seu sobrinho, o escrevinhador de 18 anos. Então tire a pressão, faça um pirão e arroz branco e sirva-se com prazer!!!
Putz!!! Depois de mais de cem dias de seca em Brasília, a chuva trouxe um gostinho de criatividade. Lembrei da “A Carneria” um frigorífico especializado em cortes de carneiro. No sábado, empolgado com o lindo dia de sol e a terra molhada, fui nadar e depois comprei cortes de ovelha para o almoço do domingo em família.
Acordei, li algumas páginas do livro Tia Júlia e o Escrevinhador, de Mario Vargas Llosa. Inspiradores, a chuva e o livro me levaram à cozinha. Lá, comecei a temperar, a gosto, a ovelha com sal; azeite; cominho; pimenta do reino moída na hora; três cascas de canela; taça de vinho tinto; alecrim e hortelã do quintal! Para refogar, o tradicional alho, cebola, coentro e tomate. Mexe e remexe, quando começou a cheirar, coloquei macaxeira e pressão.
Aí... Vem a melhor parte: abra um o vinho Ysern, Blend of regions, Tannat do Uruguay de cerro Chapeu e de Las violetas; fatie pedaços de queijo parmesão faixa azul e leia o trecho do livro de Vargas Llosa que diz:
“Nenhum de nós quatro tinha muita fome, de modo que nosso almoço consistiu em um sanduíche de queijo e uma coca-cola que tomamos de pé, no balcão. Depois fomos descansar. Apesar da noite em claro e das frustrações da manhã, tivemos ânimo para fazer amor, ardentemente, em cima da colcha de losangos, na luz rala e terrosa. Da cama, víamos os resíduos de sol que conseguiam filtrar-se com dificuldade, emagrecidos, aviltados, por uma alta clarabóia que tinha os vidros cobertos de sujeira. Imediatamente depois, em vez de nos levantarmos para encontrar nossos cúmplices no refeitório, adormecemos”.
Vale lembrar que tia Julia tem 32 anos e vive um romance ardente com seu sobrinho, o escrevinhador de 18 anos. Então tire a pressão, faça um pirão e arroz branco e sirva-se com prazer!!!