Por Ana Inês
Três dias depois de aprovada Declaração Universal dos Direitos Indígenas - pela Assembléia Geral da ONU com o voto afirmativo de 143 nações, incluindo o Brasil - índio xacriabá é morto em Minas Gerais.
Os suspeitos foram detidos, mas a nação indígena lamenta por mais um ato de estupidez praticado contra seu povo. Domingo, 16 de setembro, morre Avelino Nunes Macedo, 25 anos. Ele ainda era criança, quando a Declaração dos Direitos Indígenas começou a ser negociada entre as Nações Unidas.
Em depoimento a uma pessoa amiga, o Indigenista e Historiador Heitor Kaiová, membro do Grupo de Apoio Coração e Espírito Indígena desabafa:
"Hoje, choramos a morte por assassinato de mais um parente,
Avelino Nunes Macedo, o índio xacriabá assassinado covardemente
(...)
(...)
Aproveito para te ensinar a rezar em Guarani(...)
Ao grande Espírito Nhande Rú não se pede nada em especial.
Só ajuda e proteção.
A Nha Mandú e Tupã pode pedir outras coisas.
Mas, quando conseguir, agradeça a Nhade Rú Eté primeiro.
A Nha Mandú e Tupã pode pedir outras coisas.
Mas, quando conseguir, agradeça a Nhade Rú Eté primeiro.
Heitor Kaiová"
Um comentário:
Ana: apesar dos acontecimentos tristes vitimando nossos irmãos indígenas, fico muito feliz do seu contato com o amigo Heitor Kaiová. Ele é um grande sábio.A mulher dele também se chama Ana, tua xará. Acho muito importante divulgar o Grupo de Apoio Coração e Espírito Indígena. Gostei da sua matéria. Bjos, mainha.
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